História
Santo Enrique de Ossó e Santa Teresa de Jesus
Os 55 anos da vida do espanhol Enrique de Ossó e Cervelló em grande parte se definem em sua paixão por Jesus e por Santa Teresa. De fato, se no ano de 1840, a cidade de Vinebre assiste ao nascimento de mais uma criança em lar católico, o ano de 1896 assiste à morte de um grande mestre da oração teresiana, um discípulo de Jesus, um apóstolo incansável, fundador, professor, administrador, escritor e um verdadeiro místico.
Aos 14 anos de idade, Enrique perde sua mãe e, um mês depois, resolve fugir para o santuário de Montserrat e se dedicar a uma vida de austera consagração a Deus. Nesta ocasião, Enrique já era um apaixonado devoto de Santa Teresa de Jesus e é através dela que muito cedo lhe desperta o desejo de “ser sempre de Jesus”. Embora seu plano inicial de fuga tenha sido frustrado por seu irmão mais velho, Jaime, Enrique acaba por convencer seu pai e entra para o seminário de Tortosa no ano seguinte.
Dos 27 anos até o fim de sua vida Padre Enrique dedica-se a um intenso apostolado: catequese, criação da Revista Mensal Santa Teresa de Jesus, lançamento de livros espirituais, fundação não só de movimentos para crianças (Rebanhito do Menino Jesus) e homens (Irmandade Josefina), como também da Companhia de Santa Teresa de Jesus e de alguns colégios teresianos.
Com 35 anos de idade, Enrique promove uma grande peregrinação a Ávila e Alba de Tormes, lugares do nascimento e morte de Santa Teresa de Jesus. No ano seguinte, ele motiva nova peregrinação teresiana a Roma, reunindo aproximadamente 8.000 pessoas e, nesse mesmo ano, dedica-se profundamente à fundação da Companhia de Santa Teresa de Jesus, a pupila de seus olhos. Por fim, aos 37 anos, o filho de Vinebre fomenta, durante todo um ano, imensa peregrinação aos lugares teresianos em comemoração aos 300 anos da morte de Santa Teresa de Jesus. São o ardor e a dedicação de Santo Enrique nesse centenário teresiano que nos inspiram, hoje, a celebrar os 500 anos do nascimento de Santa Teresa de Jesus, desejosos de reacender em nós e ao nosso redor o carisma teresiano.
